O Solidariedade angariou diversos cidadãos, mobilizando-os contra o governo. Parte deles eram torcedores torcedores do Lechia Gdansk. Estes grupos de hooligans, após aderir ao anti-comunismo de Walesa posteriormente acentuaram-se como pró-fascismo, destino de outras torcidas de grande porte da Polônia e do continente europeu.
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Sharks, a torcida do Wisla Cracóvia em Roma. |
Os relatos de um dos hooligans do Lechia Gdansk no documentário The Real Football Factories informa que havia militares rondando os bairros onde os mesmos se concentravam. Por isso, seus protestos aconteciam nas arquibancadas e após as partidas, onde os hooligans bradavam frases como:
"Em árvores
Em vez de folhas
Vamos enforcar
Os comunistas"
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Grupo anti-comunista da cidade de Varsóvia. |
Isso culminou pra que os torcedores poloneses viessem a virar símbolo, enquanto o Solideriade chegava ao poder através de Walesa. A dita independência polaca veio e com ela a violência no meio futebolístico que se acentuou entre as torcidas. Isso culminou pra que o fascismo ganhasse força entre os torcedores da Polônia. Na atualidade, times como o Legia Varsóvia e o Wisla Cracóvia e o Cracóvia possuem torcidas que geralmente brigam entre si, mas compartem do mesmo repúdio pelo comunismo, aportando-se na extrema-direita, algo que é muito propagado em meio as arquibancadas, onde pode-se encontrar anti-antifas, white-powers e anti-semitas, além de outros torcedores que se opõem as minorias.
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Hooligans do Lechia Gdansk se opondo a imigração turca. |
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Divisão 161, o grupo antifascista polonês. |
Comunismo na Polônia me lembra uma palavra Gulag e Nazismo auschwitz
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