segunda-feira, 17 de agosto de 2020

A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA!

 

 Uma criança grávida aos 10 anos, decorrente de contínuos estupros pelo seu tio desde os seis, precisou acessar o serviço de saúde pra realizar o processo de abortamento - direito garantido pelo código penal brasileiro. Em seu estado, Espírito Santo, ela teve seu direito negado e apenas através de medida judicial conseguiu a garantia ao procedimento legal e seguro em Pernambuco.

 Apesar do processo correr em segredo de justiça pelo objetivo de proteger a vida da criança, deputados estaduais e vereadores conservadores e fundamentalistas fizeram uma convocação nas redes sociais e estiveram lá pessoalmente com outros fundamentalistas religiosos e para tentar barrar o procedimento médico.

 A menina ao chegar ao hospital foi recebida com gritos de "assassina" e orações. Além disso, os fanáticos tentaram impedir os médicos de entrar no hospital para realizar o procedimento médico, causando um grande tumulto local. Um fenômeno bizarro e preocupante, principalmente quando os dados do 13° Anuário de Segurança Pública registraram recordes de violência sexual. Foram mais de 66 mil vítimas de estupro no Brasil em 2018, maior índice desde que o estudo começou a ser feito em 2007, sendo A MAIORIA DAS VÍTIMAS (53,8%) MENINAS DE ATÉ 13 ANOS.

 Diante de tamanho absurdo, nós das Torcidas Antifascistas Unidas (TAU) Nordeste nos solidarizamos com a criança e com sua família, saudamos a Frente Pela Legalização do Aborto de Pernambuco, saudamos os principais movimentos que responderam a essa afronta e se fizeram presentes para garantir que o direito dessa criança fosse realizado. Além de todo o sofrimento vivido pela menina desde os seis anos até hoje, tanto física quanto psicologicamente, os ditos "seguidores da palavra de Deus" reservaram a essa criança de 10 anos a acusação de assassina. 

 Tudo isso revela as marcas que o patriarcado deixa sobre os corpos femininos. Por isso, a luta feminista se faz tão importante em todas as áreas da nossa sociedade, incluindo a arquibancada. Fica o aviso: NÃO RECUAREMOS DIANTE DO RETROCESSO QUE OS CONSERVADORES QUEREM NOS IMPOR, NÃO PERMITIREMOS OS SEUS ATAQUES. FASCISTAS, MASCHISTAS NÃO PASSARÃO!

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

ATENÇÃO! ESTÁ NO AR MAIS UM EPISÓDIO DA RÁDIO LIBERTADORA!



 No país em que "a paz é contra a lei e a lei é contra a paz", falar sobre drogas continua sendo tabu. Mas não para nós! Nesse episódio batemos um papo com o historiador e militante antiproibicionista Dudu Ribeiro e com o psicólogo João Sebadelhe, mestre em álcool e drogas pela UFRGS.

 Eles dichavaram e vários conceitos e preconceitos relacionados ao consumo e ao comércio de drogas no mundo e também falaram sobre a importância do cuidado com a saúde mental do usuário. Vem fazer a cabeça com a gente!

 Acesse o podcast clicando aqui.

terça-feira, 28 de julho de 2020

ESSE NÃO É NOSSO VITÓRIA!


O Vitória presidido por Paulo Carneiro expressa a falência de um modo ultrapassado de enxergar o futebol, marcado por práticas que se mostram fracassadas desde o início do século. O resultado desse revival é um time fraco em campo, uma gestão sem projeto e um clube sem identificação com a torcida. Em suma, a atual gestão conseguiu o inimaginável: piorar o que já era ruim.

Para ilustrar, o aproveitamento do Vitória na Copa do Nordeste de 2020 foi de meros 51,85%, enquanto no Campeonato Baiano do mesmo ano foi de 48,1%. Desde que a atual gestão tomou posse, estamos com o quinto técnico a comandar o time (desconsiderando o técnico do time de transição) e foram contratados mais de 40 jogadores. Esses números são muitos próximos dos alcançados pela gestão passada e muito inferiores aos que nos acostumamos a ver e que, por si só, explicam a situação penosa em que nos encontramos.

Essa é a terceira temporada consecutiva em que o Vitória ficará sem levantar a taça do Estadual, fato que não se repete desde os anos 1980. É também o segundo ano seguido que sequer conseguimos nos classificar para a fase decisiva, sendo deixados para trás por equipes do interior do Estado com muito menos recursos e estrutura. E, desde que a Copa do Nordeste voltou para ficar, nós migramos da situação de superfavoritos para a de meros coadjuvantes. Na segunda divisão, lutamos contra o rebaixamento. Esse não é nosso Vitória!

Porém, o afastamento cada dia maior da torcida não se deve apenas aos resultados em campo. Os constantes ataques aos torcedores, as ameaças à democracia duramente conquistada, a falta de transparência nas decisões tomadas e nos contratos firmados, a misoginia em relação ao futebol feminino e às torcedoras, o desprezo às manifestações populares (a exemplo da guerra contra as torcidas organizadas e a festa nos arredores do Barradão) e o personalismo/amadorismo na comunicação do clube tornam as derrotas em campo e as constantes eliminações ainda mais sofridas.

Paulo Carneiro (e os poucos que ainda o rodeiam) segue sendo um retrocesso em termos administrativos, sociais e esportivos — o que não deveria nos surpreender, pois nos deixou na Terceira Divisão na sua última passagem. Entretanto, estamos entrando na terceira década do século XXI; o mundo é outro e o futebol de hoje é muito maior e mais complexo do que era há 20 anos. Quem não entende e não quer entender isso nunca deveria ter recebido os votos de confiança de boa parte da torcida.

É duro admitir, mas o Vitória hoje transita entre a chacota e o mau exemplo. Já não temos mais ao que nos apegar, pois, sem um bom desempenho nos gramados, sendo maltratados pela própria diretoria e vendo a democracia ser destruída a cada dia, só nos resta tomar nosso clube de volta e em definitivo — por isso, é hora de a torcida se impor e fazer uma verdadeira revolução, tirando do Barradão os aristocratas do século passado para colocar no lugar uma gestão moderna e democrática, que nos deixe em sintonia com o tempo presente e que nos reconcilie com as vitórias em campo.

Brigada Marighella
Julho de 2020

segunda-feira, 13 de julho de 2020

ATENÇÃO! ESTÁ NO AR A NOVA RÁDIO LIBERTADORA!




Nesta segunda parte, Mário Magalhães e Maria Marighella nos contaram ainda mais detalhes da vida do revolucionário baiano, em especial, a relação dele com a cultura, a arte os artistas.

 Conversamos também sobre capoeira, feminismo, ditaduras e repressão. E, mais do que isso, sobre a baianidade de Carlos Marighella.

Aperte o play que o negócio está bom! Clique aqui.

Ah, quem perdeu a primeira parte desta conversa, chegue aqui:

1 - Spotify

2 - Google podcasts

3 - Deezer

4 - Castbox

sábado, 11 de julho de 2020

MANIFESTO CONTRA A VOLTA DO FUTEBOL



A Brigada Marighella junto a TAU Nordeste, vem a público expressar sua total contrariedade ao retorno das atividades do futebol. Tendo em vista o momento de calamidade pelo qual passa o Brasil, entendemos ser inadmissível a volta de um esporte popular cuja finalidade principal seja a integração e o lazer.
No Brasil, até o presente momento, mais de 70 mil pessoas morreram por conta do Coronavírus. A pandemia se agrava cada vez mais no país, enquanto isso o Governo Federal continua sem mover um dedo para mudar essa realidade.
Em meio a isso, clubes e federações têm feito de tudo para o retorno das atividades futebolísticas, sobretudo os campeonatos estaduais e a principal competição regional, a Copa do Nordeste, para futuramente iniciarem as competições nacionais.
É importante lembrar que o futebol não é uma atividade essencial e que, diferentemente de outros países que retomaram os jogos, o Brasil está muito longe de controlar a pandemia. Para piorar a situação, alguns estádios estão sendo utilizados como hospital de campanha. Ou seja, não dá para ter futebol no mesmo lugar que pessoas lutam pela sobrevivência. Não dá para ter futebol enquanto pessoas estão morrendo massivamente.
Entendemos que é o momento de os clubes paralisarem suas atividades, tanto em respeito às vítimas do Coronavírus, como para prevenção para que consigamos reduzir os casos.
É sabido que os clubes têm uma grande força de representação popular na esfera política e social e o momento pede um engajamento de todos em prol de atitudes que conscientizem suas torcidas da seriedade desta pandemia.
O momento da festa nos estádios chegará. Agora temos que nos unir para combater a pandemia em curso realizando as medidas de isolamento social, ao mesmo tempo em que denunciamos os interesses que estão por trás dessa reabertura irresponsável das atividades comerciais e do retorno das atividades esportivas.
Voltar neste momento com os campeonatos é brincar com a vida das pessoas, mas jogar com a vida dos brasileiros e brasileiras não tem a menor graça.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

#06 - Marighella: Futebol, Arte e Revolução


UMA EDIÇÃO HISTÓRICA!

Está no ar o episódio #6 da Nova Rádio Libertadora: Marighella: Futebol, Arte e Revolução (parte I).

 Neste episódio conversamos com Mário Magalhães (jornalista e autor da biografia "Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo"), Maria Marighella (atriz, neta do revolucionário baiano) e Wagner Moura (ator e diretor do filme "Marighella"). Na primeira parte desta conversa abordamos a infância soteropolitana de Carlos Marighella, o seu assassinato covarde pela ditadura militar, a relação do nosso homenageado com o futebol e a arte, e, claro, o filme que ainda não estreou no Brasil.

Ouça, comente e compartilhe! Já estamos em todas as plataformas.

Para acessar os links do nosso podcast basta clicar aqui.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

#05 – Educação: As Lições da Pandemia


ATENÇÃO! ESTÁ NO AR MAIS UM EPISÓDIO DO PODCAST ANTIFA NOVA RÁDIO LIBERTADORA!

 Neste episódio, bastante dramático, conversamos com as professoras Elisa Gallo e Meire Reis sobre a situação da educação brasileira neste período de pandemia. Como os professores e estudantes estão lidando com o momento? E, após mais de três meses de suspensão, chegou o momento de retornar às salas de aula? Venha debater conosco essas questões.

Spotify: https://open.spotify.com/episode/5uFEUTyXIJ7ewG0CmbVpTM?si=NtNREXdoTIGNqU9rzEBBow

Google Podcasts: https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xZWI2NWUwNC9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/NWY5YmQ3MDEtZjQ2OS00NjU3LTg2YzQtM2JkYTlmYzFhMDI3?ep=14

segunda-feira, 8 de junho de 2020

#04 - Pra entender (e combater) o fascismo


 Nesta edição especial conversamos sobre o fascismo "Frankestein" brasileiro e, claro, sobre como combatê-lo. Entrevistamos Bené Libório (doutor em educação, estudioso do combate físico e militante do PCB) e ainda contamos com relatos de Jorge Santana, Bete Dantas e André Baiano sobre os atos.

 Divulgamos também a bela campanha promovida pela Frente Vitória Popular em apoio ao futebol feminino: https://t.co/UTVPzVzgIM?amp=1 ; E, no nosso Canto dos Ganhadores, a dica cultural foi a HQ "Marighella #Livre", com roteiro de Rogerio Faria e desenhos de Ricardo Sousa.

Vem com a gente!

Spotify: https://t.co/277wDdxk4b?amp=1

Google Podcast: https://t.co/MuqQiQTsVX?amp=1

Deezer: https://t.co/wGQhTNrigt?amp=1

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Posição da Brigada Marighella (atos do dia 07/06)


Saudamos todos os coletivos e torcidas antifas, movimentos sociais e demais organizações da esquerda que decidiram ir às ruas neste momento!

Sabemos que foi uma decisão difícil, que exigiu de cada um a análise rigorosa de cada variável e, por isso, estão todos cientes dos riscos. As companheiras e os companheiros que vão às ruas neste momento tão delicado têm toda a nossa solidariedade e pedimos que respeitem as medidas de segurança contra os fascistas, a polícia e a Covid-19.

Entretanto, após quase uma semana de intensos debates e levando em consideração que:

1. A pandemia está longe de ser controlada e as medidas de isolamento social ainda são a única forma comprovada de diminuir o número de mortes de trabalhadores;

2. A conjuntura local ainda não se mostra igual a de outros estados, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro, onde os grupos fascistas colocaram as caras e as bandeiras nas ruas.

3. A grande maioria dos membros da Brigada Marighella não está em condições de ir para as ruas neste momento, seja por morar com (ou ser) alguém enquadrado no grupo de risco, seja por não estar em Salvador;

4. Muitos membros, além dos já citados, acham necessário seguir as políticas de isolamento social até o número de casos e de óbitos provocados pela Covid-19 caírem drasticamente;

A Brigada Marighella decide não participar ou convocar movimentos de rua que possam gerar aglomerações neste momento.

Apesar disso, continuaremos realizando atividades antirracistas e promovendo campanhas de solidariedade de classe. Planejamos atuar através de pequenos grupos, de forma descentralizada, sem aglomeração e respeitando radicalmente o distanciamento social, além de seguir denunciando as ações genocidas do governo e a violência policial.

Entendemos que a luta contra o fascismo e o racismo deve ser constante, diversificada tanto em formas quanto em estratégias e, por isso, requer o uso de diferentes táticas. Além do mais, uma rigorosa leitura da conjuntura deve ser feita a cada dia, bem como a reavaliação constante de nossas próprias decisões e de nossas capacidades. Não estamos aqui tentando determinar o que é certo ou errado, porém escolhemos seguir temporariamente por outro caminho.

Aos companheiros e companheiras que quiserem se somar às ações antirracistas e de solidariedade de classe promovidas pela Brigada Marighella (sem aglomeração), por favor, entrem em contato.

Aos que irão às ruas já neste final de semana, reafirmamos: estamos do mesmo lado nesta luta!

Saudações rubro-negras,

Brigada Marighella

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Os Sete Pecados da Guerrilha Urbana



 Trecho retirado do Mini-manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella

"Assim como a guerrilha urbana aplica suas técnicas revolucionárias com rigorosidade e precisão, obedece às regras de segurança, ela ainda está vulnerável aos erros. Não há uma guerrilha urbana perfeita. O que se pode fazer é manter seu esforço em diminuir sua margem de erro porque não é perfeita. Um dos métodos que podemos utilizar para diminuir a margem de erro é conhecer os sete pecados da guerrilha urbana e tratar de evitá-los.

O primeiro pecado da guerrilha urbana é a pouca experiência. A guerrilha urbana, cega por seu pecado, pensa que o inimigo é estúpido, não considera sua inteligência, crendo que tudo é fácil e, como resultado, deixa pistas que podem causar seu desastre. Por sua pouca experiência, a guerrilha urbana pode sobrestimar as forças do inimigo, crendo que eles são mais fortes que ela. Deixando-se enganar por sua presunção, a guerrilha urbana então se intimida, fica insegura e indecisa, paralisada e falta de audácia.

O segundo pecado da guerrilha urbana é vangloriar-se de suas ações completadas e espalhá-lo aos quatro ventos.

O terceiro pecado da guerrilha urbana é vaidade. A guerrilha urbana que padece deste pecado trata de resolver seus problemas da revolução com ações nas cidade, mas sem preocupar-se com os princípios e sobrevivência da guerrilha em zonas rurais. Cegada por seu triunfo, ela começa a organizar ações que considera decisivas e que colocam em jogo todas as forças e recursos da organização. Já que não podemos interromper a luta guerrilheira nas cidades enquanto que a guerra rural não tenha estourado, nós sempre corremos o erro fatal de permitir que o inimigo nos ataque com golpes decisivos.

O quarto pecado da guerrilha urbana é de exagerar sua força e tentar fazer projetos que lhe faltam forças e, ainda, não tem a infra-estrutura requerida.

O quinto pecado do guerrilheiro urbano é a ação precipitada. O guerrilheiro urbano que comete este pecado perde a paciência, sofre um ataque de nervos, não espera por nada, e se joga impetuosamente na ação, sofrendo perdas inapreciáveis.

O sexto pecado do guerrilheiro urbano é atacar o inimigo quando eles estão mais enfurecidos.

O sétimo pecado do guerrilheiro urbano é o de não planejar as coisas e atuar improvisadamente."

segunda-feira, 25 de maio de 2020

LOCKDOWN FUTEBOL CLUBE


Está no ar o episódio #03 do podcast Nova Rádio Libertadora, uma produção da Brigada Marighella! Neste episódio conversamos sobre o retorno aos estádios, futebol feminino e futebol feminino, com os entrevistados Irlan Simões, Lu Castro e Irlan Simões.


VEM COM A GENTE!

quinta-feira, 21 de maio de 2020

NÃO PINTEM O GENOCÍDIO COM AS NOSSAS CORES!


Pesquisas recentes mostram que a grande maioria dos soteropolitanos desaprova o governo genocida de Bolsonaro. Essa rejeição tem muitas origens e vem desde a eleição, quando Bolsonaro teve apenas 31% dos votos válidos em Salvador. Um presidente que menospreza os nordestinos, as vidas dos mais pobres, ameaça a democracia e retira diretos dos trabalhadores não poderia ter de nós outra coisa a não ser o desprezo.

Nós, torcedores rubro-negros, estamos incluídos neste grupo de cidadãos que desaprova o governo Bolsonaro, ainda mais agora, diante das medidas desastradas e negacionistas adotadas para lidar com a crise sanitária e da defesa cada dia mais exacerbada do golpe de Estado. Presenteá-lo com a nossa camisa, feito realizado por um deputado do PSL do Rio Grande do Sul, é uma afronta para nós!

Pior do que isso, entretanto, é o dirigente máximo do clube ter gostado da ideia ao afirmar que “[Bolsonaro] estar com a camisa do Vitória é motivo de importância para nós. A imagem só se potencializa. Tem amplo prestígio popular”. Não, Paulo Carneiro, vestir um genocida com as nossas cores não é motivo de orgulho e só degrada a imagem do clube.

Por isso, nós, torcedores dos coletivos abaixo-assinados, repudiamos o deputado gaúcho do PSL por se passar por nosso representante e também o presidente do EC Vitória por continuar atrelando a imagem do clube a esse governo que leva o país rapidamente para a pior crise da nossa história. Quem continuar legitimando o atual presidente da República entrará para a História da pior forma possível. Nós, torcedores rubro-negros, estaremos do outro lado, defendendo a democracia e as vidas das pessoas.

Salvador, 21 de maio de 2020.

Assinam:

Brigada Marighella
Frente Vitória Popular
Elas Na Bancada
ECVideos
As Rubro-Negras
NêgoCast
VitoriAju
Memórias do Leão
Irônicos do Barradão
Somos Vitória
Resenha do Leão

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Parabéns, Vitória!


Hoje, 13 de maio, é aniversário do nosso Vitória. Não poderíamos deixar de exaltar o amor ao clube e à sua torcida plural. Vibrando com as glorias ou lamentando os insucessos, seguimos sempre fiéis, acreditando em dias melhores de um clube forte, democrático e popular.

É pelo Vitória que gritamos, cantamos e enfrentamos a precária mobilidade urbana de Salvador para chegar ao nosso maior patrimônio: o Barradão. É pelo Vitória que pagamos ingressos muitas vezes com valores acima da realidade da nossa torcida ou nos associamos quando muitos outros boletos continuam em aberto. Apesar disso tudo, muitas vezes não somos reconhecidos pelo nosso esforço e dedicação.

Hoje seria dia de vestir o manto e destilar o nosso orgulho dessas cores por todas as partes do país. Porém o momento é de precaução e respeito às orientações dos órgãos oficiais de saúde e de ação conjunta e solidária. Vai ficar para a próxima o churrasco no estacionamento. Precisamos respeitar o distanciamento social como forma de salvar vidas, mesmo que seja doloroso para a torcida rubro-negra não comemorar junta neste 13 de maio de 2020.

É com muita saudade no peito que aqui lhe desejamos parabéns e afirmamos que é com você que somos felizes. Em breve, vamos te aguardar chegar no Barradão, onde o Leão ruge mais alto e mais forte, para fazermos aquela festa como de costume.

Este momento vai passar. Quem tem 121 anos já passou por tudo, inclusive outra pandemia. E estamos aqui, vivos e nos reinventando. Em breve, pintaremos as ruas de rubro-negro novamente. Até lá, se possível, respeitem o isolamento social, FIQUEM EM CASA!

Saudações Rubro-Negras!

Brigada Marighella
#Vitória121Anos

segunda-feira, 11 de maio de 2020

NOVA RÁDIO LIBERTADORA: O trabalho nos tempos de pandemia



ATENÇÃO! ATENÇÃO

Está no ar o episódio #02 da Nova Rádio Libertadora, o podcast da Brigada Marighella!

Neste episódio conversamos com Denis Soares, militante sindical de longas datas e editor do blog Trampo; e contamos ainda com vários depoimentos de trabalhadores relatando o novo cotidiano.

Quais são os impactos da pandemia nas relações de trabalho? Quais são os desafios apresentados para os movimentos sociais? Quais setores dos trabalhadores são mais impactos? Vem com a gente na busca dessas respostas!

Para ouvir, basta acessar o link abaixo. O podcast encontra-se disponível também nas demais plataformas:

https://open.spotify.com/episode/74RAaycuvdWRb78ehZoLqw?si=nGhUriK8Qp-5eWkrzHTI8w

segunda-feira, 27 de abril de 2020

ESTÁ NO AR A NOVA RÁDIO LIBERTADORA!



 Atenão! Está no ar o novo podcast da Brigada Marighella, a Nova Rádio Libertadora. No episódio #1 do nosso podcast, debatemos a pandemia do covid-19 com uma especialista, além de trazer um relato exclusivo de NY, a cidade mais afetada pelo vírus.

Para ouvir bastar acessar o link abaixo. O podcast encontra-se disponível também nas demais plataformas.

 https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xZWI2NWUwNC9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/MTVhMjY1NGUtMDJiNi00MzFjLWIzYzctNTdjZjI0OWVkNDg4?ep=14


quinta-feira, 12 de março de 2020

FOCO NA TORCIDA, EC VITÓRIA!


Nos últimos anos, o EC Vitória trouxe muito desgosto a nós, torcedoras e torcedores, principalmente dentro de campo. O resultado disso, além do rebaixamento, foi a eleição de Paulo Carneiro. Sem esperança, a torcida apostou no passado.

Reconhecemos que, até então, o trabalho feito dentro de campo é melhor do que o dos anos anteriores, apesar de ainda estar longe daquilo que a nossa torcida e a história do nosso clube exigem e merecem. Os problemas fora de campo, por sua vez, se agravam e as tímidas melhorias em campo não devem servir para esconder os erros graves da atual diretoria.

Frequentemente, o atual presidente do Vitória deprecia a torcida com áudios ou desfere ataques nas redes sociais. Isso não é postura de um presidente! O maior patrimônio de qualquer clube é a sua torcida, é ela a razão de existir de um clube de futebol. Já o presidente é um funcionário de todos os torcedores e torcedoras, eleito por nós, pago por nós.

Como se não bastassem as ofensas públicas, em dias de jogos, a torcida tem sofrido com as condições do estádio que tanto ama. Banheiros cheios e insalubres, bebidas quentes, longas filas, tumultos e péssimo atendimento são problemas enfrentados em todas as partidas, mesmo em quando o público é reduzido.

Além disso, a setorização feita por Paulo Carneiro é um absurdo! Muitas vezes, o espaço destinado ao Plano Rubi não tem um único torcedor. Os bares e banheiros daquele setor ficam ociosos, enquanto os do restante do estádio estão sobrecarregados.

Não precisamos transformar o Barradão em uma arena para oferecer à nossa torcida o mínimo de dignidade. Intervenções pontuais e inteligentes melhorariam significativamente o conforto no estádio.

Ressaltamos ainda que é cobrada insistentemente do torcedor a associação, o que concordamos que deve ser feito, porém o atendimento nas centrais é péssimo e o site do SMV é ultrapassado e funciona de forma bem abaixo da necessidade, apresentando problemas técnicos recorrentes. Torcedoras e torcedores que moram fora de Salvador continuam completamente desassistidos pelo clube. Na última campanha de associação feita, o clube não se preparou a contento, o que pode ter impossibilitado um melhor resultado.

Além de resolver o péssimo atendimento prestado à torcida, dentro e fora do Barradão, o clube precisa realizar ações para atrair o público. Os ingressos têm valores altos para jogos de baixo interesse e para a realidade soteropolitana, não há mais ações antes e durante os jogos, não há mais ingresso popular.

A torcida do Vitória tem sofrido nos últimos anos e a confiança e engajamento voltarão, aos poucos, se o clube for inteligente e souber recuperar a nossa autoestima, para além de apresentar bons times. Para que isso aconteça, também é necessário que o Barradão volte a ser o local da festa, do encontro entre torcedores(as), um lugar agradável para as famílias, para os jovens, para as crianças, para as mulheres, para pessoas de todas as orientações sexuais.

Nesse sentido, os ataques aos torcedores e às torcedoras devem cessar imediatamente. Os serviços e equipamentos do Barradão precisam ser melhorados e a setorização deve ser repensada imediatamente. Exigimos respeito!

Foco na torcida e no trabalho, Paulo Carneiro!

Brigada Marighella

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

PELO FIM DA TORCIDA ÚNICA NO BAVI


Por total incompetência dos órgãos responsáveis, o BAVI - maior clássico do futebol nordestino - acontecerá, mais uma vez, com torcida única, justamente na partida que é o maior cartão postal do futebol baiano e um dos mais tradicionais do futebol brasileiro. No clássico do próximo domingo, 01/03, o Barradão continuará alijado de todas as cores da festa, pois estará vigente a absurda imposição da torcida única.

Esta proibição deveria ser motivo de estranhamento, haja vista que empobrece a festa, tornando-a incompleta e carente de sentido. Contudo, a medida continua sendo vista com naturalidade pela grande imprensa, que evita tratar do assunto, trazendo ares de normalidade para uma decisão absurda.

Infelizmente, vemos ainda alguns torcedores embarcando nesta verdadeira proibição do livre direito de torcer. O argumento daqueles que deveriam garantir este direito é o combate à violência. Contudo, este combate não se mostra efetivado na prática, haja vista que não se verificou redução da violência com a medida, que se mostra completamente ineficaz, e precisando acabar urgentemente!

Via de regra, os eventuais conflitos entre torcidas são verificados em outros pontos da cidade, longe, portanto, dos estádios. O que também mostra que o clássico com torcida única em nada contribui para a redução da violência que teoricamente se pretende atingir.

É preciso que haja um planejamento com todas as partes diretamente envolvidas na construção do BAVI para que seja garantido o livre direito de torcer com segurança e melhores condições nos estádio para todas as torcidas.

Esta seguirá sendo a nossa bandeira! Continuaremos lutando para que nenhum time entre em campo desfalcado do seu 12º jogador, a razão maior de existir do futebol. Não poderemos ser impedidos do nosso direito de torcer e amar nosso clube. Futebol é festa, futebol é estádio!


Torcidas:

Brigada Marighella

Bahia Antifascista