segunda-feira, 22 de junho de 2020

#05 – Educação: As Lições da Pandemia


ATENÇÃO! ESTÁ NO AR MAIS UM EPISÓDIO DO PODCAST ANTIFA NOVA RÁDIO LIBERTADORA!

 Neste episódio, bastante dramático, conversamos com as professoras Elisa Gallo e Meire Reis sobre a situação da educação brasileira neste período de pandemia. Como os professores e estudantes estão lidando com o momento? E, após mais de três meses de suspensão, chegou o momento de retornar às salas de aula? Venha debater conosco essas questões.

Spotify: https://open.spotify.com/episode/5uFEUTyXIJ7ewG0CmbVpTM?si=NtNREXdoTIGNqU9rzEBBow

Google Podcasts: https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xZWI2NWUwNC9wb2RjYXN0L3Jzcw/episode/NWY5YmQ3MDEtZjQ2OS00NjU3LTg2YzQtM2JkYTlmYzFhMDI3?ep=14

segunda-feira, 8 de junho de 2020

#04 - Pra entender (e combater) o fascismo


 Nesta edição especial conversamos sobre o fascismo "Frankestein" brasileiro e, claro, sobre como combatê-lo. Entrevistamos Bené Libório (doutor em educação, estudioso do combate físico e militante do PCB) e ainda contamos com relatos de Jorge Santana, Bete Dantas e André Baiano sobre os atos.

 Divulgamos também a bela campanha promovida pela Frente Vitória Popular em apoio ao futebol feminino: https://t.co/UTVPzVzgIM?amp=1 ; E, no nosso Canto dos Ganhadores, a dica cultural foi a HQ "Marighella #Livre", com roteiro de Rogerio Faria e desenhos de Ricardo Sousa.

Vem com a gente!

Spotify: https://t.co/277wDdxk4b?amp=1

Google Podcast: https://t.co/MuqQiQTsVX?amp=1

Deezer: https://t.co/wGQhTNrigt?amp=1

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Posição da Brigada Marighella (atos do dia 07/06)


Saudamos todos os coletivos e torcidas antifas, movimentos sociais e demais organizações da esquerda que decidiram ir às ruas neste momento!

Sabemos que foi uma decisão difícil, que exigiu de cada um a análise rigorosa de cada variável e, por isso, estão todos cientes dos riscos. As companheiras e os companheiros que vão às ruas neste momento tão delicado têm toda a nossa solidariedade e pedimos que respeitem as medidas de segurança contra os fascistas, a polícia e a Covid-19.

Entretanto, após quase uma semana de intensos debates e levando em consideração que:

1. A pandemia está longe de ser controlada e as medidas de isolamento social ainda são a única forma comprovada de diminuir o número de mortes de trabalhadores;

2. A conjuntura local ainda não se mostra igual a de outros estados, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro, onde os grupos fascistas colocaram as caras e as bandeiras nas ruas.

3. A grande maioria dos membros da Brigada Marighella não está em condições de ir para as ruas neste momento, seja por morar com (ou ser) alguém enquadrado no grupo de risco, seja por não estar em Salvador;

4. Muitos membros, além dos já citados, acham necessário seguir as políticas de isolamento social até o número de casos e de óbitos provocados pela Covid-19 caírem drasticamente;

A Brigada Marighella decide não participar ou convocar movimentos de rua que possam gerar aglomerações neste momento.

Apesar disso, continuaremos realizando atividades antirracistas e promovendo campanhas de solidariedade de classe. Planejamos atuar através de pequenos grupos, de forma descentralizada, sem aglomeração e respeitando radicalmente o distanciamento social, além de seguir denunciando as ações genocidas do governo e a violência policial.

Entendemos que a luta contra o fascismo e o racismo deve ser constante, diversificada tanto em formas quanto em estratégias e, por isso, requer o uso de diferentes táticas. Além do mais, uma rigorosa leitura da conjuntura deve ser feita a cada dia, bem como a reavaliação constante de nossas próprias decisões e de nossas capacidades. Não estamos aqui tentando determinar o que é certo ou errado, porém escolhemos seguir temporariamente por outro caminho.

Aos companheiros e companheiras que quiserem se somar às ações antirracistas e de solidariedade de classe promovidas pela Brigada Marighella (sem aglomeração), por favor, entrem em contato.

Aos que irão às ruas já neste final de semana, reafirmamos: estamos do mesmo lado nesta luta!

Saudações rubro-negras,

Brigada Marighella

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Os Sete Pecados da Guerrilha Urbana



 Trecho retirado do Mini-manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella

"Assim como a guerrilha urbana aplica suas técnicas revolucionárias com rigorosidade e precisão, obedece às regras de segurança, ela ainda está vulnerável aos erros. Não há uma guerrilha urbana perfeita. O que se pode fazer é manter seu esforço em diminuir sua margem de erro porque não é perfeita. Um dos métodos que podemos utilizar para diminuir a margem de erro é conhecer os sete pecados da guerrilha urbana e tratar de evitá-los.

O primeiro pecado da guerrilha urbana é a pouca experiência. A guerrilha urbana, cega por seu pecado, pensa que o inimigo é estúpido, não considera sua inteligência, crendo que tudo é fácil e, como resultado, deixa pistas que podem causar seu desastre. Por sua pouca experiência, a guerrilha urbana pode sobrestimar as forças do inimigo, crendo que eles são mais fortes que ela. Deixando-se enganar por sua presunção, a guerrilha urbana então se intimida, fica insegura e indecisa, paralisada e falta de audácia.

O segundo pecado da guerrilha urbana é vangloriar-se de suas ações completadas e espalhá-lo aos quatro ventos.

O terceiro pecado da guerrilha urbana é vaidade. A guerrilha urbana que padece deste pecado trata de resolver seus problemas da revolução com ações nas cidade, mas sem preocupar-se com os princípios e sobrevivência da guerrilha em zonas rurais. Cegada por seu triunfo, ela começa a organizar ações que considera decisivas e que colocam em jogo todas as forças e recursos da organização. Já que não podemos interromper a luta guerrilheira nas cidades enquanto que a guerra rural não tenha estourado, nós sempre corremos o erro fatal de permitir que o inimigo nos ataque com golpes decisivos.

O quarto pecado da guerrilha urbana é de exagerar sua força e tentar fazer projetos que lhe faltam forças e, ainda, não tem a infra-estrutura requerida.

O quinto pecado do guerrilheiro urbano é a ação precipitada. O guerrilheiro urbano que comete este pecado perde a paciência, sofre um ataque de nervos, não espera por nada, e se joga impetuosamente na ação, sofrendo perdas inapreciáveis.

O sexto pecado do guerrilheiro urbano é atacar o inimigo quando eles estão mais enfurecidos.

O sétimo pecado do guerrilheiro urbano é o de não planejar as coisas e atuar improvisadamente."